terça-feira, 26 de julho de 2016

Scream #04 | Feliz Aniversário Para Mim

Scream é uma das séries mais assistidas do Netflix, além de ser produzida pela mesma empresa. Baseada na saga de Wes Craven, o seriado conta a história de Emma, cujos os amigos estão sendo brutalmente assassinados. Pânico tornou-se um clássico do terror dos anos 90 e foi muito bem recebido pela crítica, assim como sua continuação, Pânico 2. Já o terceiro e o quarto longa da saga não se saíram tão bem, mas ainda são bons. Diferente dos filmes, a série apresenta uma máscara mais assustadora para o serial killer, já que a clássica ganhou um tom cômico com o passar do tempo, principalmente graças a paródia Todo Mundo Em Pânico. Além disso, por ter mais tempo para narrar a trama há um foco maior no suspense, deixando tudo mais interessante. A segunda temporada está sendo lançada semanalmente no Netflix e está programada para terminar no fim de Agosto. A fim de homenagear alguns filmes de suspense e terror, cada episódio dessa nova temporada carrega o nome desses longas; eu não sei se é somente o nome ou se vão fazer alguma uma outra referência a eles, já que ainda não assisti à série, no entanto nos próximos textos do blog eu irei fazer uma crítica a cada um desses filmes. Na crítica desta terça-feira, dissertarei sobre outro longa bem antigo (mas não tanto quanto Psicose (1960)) e também pouco conhecido, Feliz Aniversário Para Mim (1981).

O aniversário de Virgínia (Melissa Sue Anderson) está chegando, ela está ansiosa, mas um evento começa a abalá-la. Seu amigos estão desaparecendo! Estariam eles mortos? Certamente. Por quê?

Jack Lee Thompson foi um diretor bem conhecido antigamente. Duvido um pouco hoje, mas produziu filmes adorados pelo meu avô, entre eles estão Os Canhões de Navarone (1961) e As Minas Do Rei Salomão (1985). Além desses, há alguns bem ruinzinhos, como os dois últimos longas da antiga saga do Planeta dos Macacos (A Conquista do Planeta dos Macacos (1972) e A Batalha do Planeta dos Macacos (1973)). Já Feliz Aniversário Para Mim não é tão ruim quanto esses, no entanto não chega a ser bom.

O filme assistido hoje em dia não causa tensão nenhuma. Muito pelo contrário, provoca tédio. É parado, cansativo, mas tive fé de que melhoraria até o final. E não é que minha crença estava certa. Contudo, é bem no fim, por volta dos últimos 20 minutos restantes. É chato, complicado de aguentar até o desfecho surpreendente.

Feliz Aniversário Para Mim é então um filme entediante, porém possui um eletrizante final.

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segunda-feira, 25 de julho de 2016

Scream #03 | Temos Vagas

Scream é uma das séries mais assistidas do Netflix, além de ser produzida pela mesma empresa. Baseada na saga de Wes Craven, o seriado conta a história de Emma, cujos os amigos estão sendo brutalmente assassinados. Pânico tornou-se um clássico do terror dos anos 90 e foi muito bem recebido pela crítica, assim como sua continuação, Pânico 2. Já o terceiro e o quarto longa da saga não se saíram tão bem, mas ainda são bons. Diferente dos filmes, a série apresenta uma máscara mais assustadora para o serial killer, já que a clássica ganhou um tom cômico com o passar do tempo, principalmente graças a paródia Todo Mundo Em Pânico. Além disso, por ter mais tempo para narrar a trama há um foco maior no suspense, deixando tudo mais interessante. A segunda temporada está sendo lançada semanalmente no Netflix e está programada para terminar no fim de Agosto. A fim de homenagear alguns filmes de suspense e terror, cada episódio dessa nova temporada carrega o nome desses longas; eu não sei se é somente o nome ou se vão fazer alguma uma outra referência a eles, já que ainda não assisti à série, no entanto nos próximos textos do blog eu irei fazer uma crítica a cada um desses filmes. Neste mais novo episódio, não falarei sobre nenhum clássico, e sim sobre um filme pouco conhecido, Temos Vagas (2007).



Quando um casal, que está em constantes brigas, está voltando de viagem, o marido sai da rodovia interestadual e pega uma secundária com a intenção de irritar a esposa. Porém eles se perdem, o carro quebra e são obrigados a se hospedar em um misterioso hotel. Lá eles acham umas fitas de vídeos que contém cenas de assassinatos os quais ocorreram no mesmo quarto que eles estão. Agora a missão deles é conseguir sair de lá com vida.


Está com vontade de ver um filme de orçamento baixo e que dá bons sustos? Este é perfeito para isso! O longa não perde tempo com explicações complexas ou com boas motivações, começando pela sinopse – afinal, quem seria idiota o suficiente de se perder no meio da estrada apenas para deixar a esposa nervosa? E o filme é basicamente isso, é terror pelo terror. A ideia é assustar, causar tensão no espectador – algo que o diretor Nimrod Antal conseguiu fazer de maneira esplêndida.


Não há fotografia maravilhosa, roteiro cabuloso ou um cenário rico em detalhes. Trata-se de tudo extremamente simples, mas ao todo é muito legal. Temos Vagas é um longa que vale a pena assistir para passar o tempo (e nada mais do que isso), no entanto não chega ser um filme ruim.

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domingo, 24 de julho de 2016

Scream #02 | Psicose

Scream é uma das séries mais assistidas do Netflix, além de ser produzida pela mesma empresa. Baseada na saga de Wes Craven, o seriado conta a história de Emma, cujos os amigos estão sendo brutalmente assassinados. Pânico tornou-se um clássico do terror dos anos 90 e foi muito bem recebido pela crítica, assim como sua continuação, Pânico 2. Já o terceiro e o quarto longa da saga não se saíram tão bem, mas ainda são bons. Diferente dos filmes, a série apresenta uma máscara mais assustadora para o serial killer, já que a clássica ganhou um tom cômico com o passar do tempo, principalmente graças a paródia Todo Mundo Em Pânico. Além disso, por ter mais tempo para narrar a trama há um foco maior no suspense, deixando tudo mais interessante. A segunda temporada está sendo lançada semanalmente no Netflix e está programada para terminar no fim de Agosto. A fim de homenagear alguns filmes de suspense e terror, cada episódio dessa nova temporada carrega o nome desses longas; eu não sei se é somente o nome ou se vão fazer alguma uma outra referência a eles, já que ainda não assisti à série, no entanto nos próximos textos do blog eu irei fazer uma crítica a cada um desses filmes. Hoje falarei sobre um dos maiores clássicos do gênero, Psicose (1960).

Quando uma secretária rouba 40 mil dólares da empresa na qual trabalha, ela não esperava que durante sua fuga iria parar no Bates Motel. Lá ela conhece Norman Bates (Anthony Perkins), o dono do motel, um homem um pouco esquisito, mas que tenta parecer um cara legal. Porém, nesta mesma noite esta mulher é assassinada. Quem seria o assassino?

Alfred Hitchcock prova ser novamente o mestre do suspense e terror neste clássico. Com uma fotografia fantástica, que sabe explorar bem o ambiente medonho onde vive Norman Bates, o glorioso diretor constrói um dos maiores e mais complexos serial killer do cinema.


Enfrentando diversos problemas, entre eles a crítica que duvidava se Hitchcock estaria velho demais para dar continuidade a sua carreira ou então as empresas que se recusaram à produção executiva, o diretor foi obrigado a fazer um filme independente, tirando de sua própria fortuna para produzi-lo. Ademais, ele mostrou-se ainda ser capaz em dirigir um longa e inovar no seu estilo único.

O sucesso de Psicose foi tanto que rendeu mais 3 continuações focados no personagem Norman Bates (Anthony Perkins). Além das sequências, em 1998 lançaram um remake dirigido por Gus Van Sant (Gênio Indomável), porém não foi bem recebido pela crítica, apresentando uma história nada criativa, exatamente igual a original, até com falas plagiadas do roteiro do clássico de 1960.

Bates Motel

Lançada em 2013 a série pretende contar a origem de Norman Bates (Freddie Highmore), quando aos 17 anos muda-se com sua mãe, Norma Bates (Vera Farmiga), para a cidade pacata White Pine Bay, onde compram um antigo motel e uma mansão para viver após a morte do pai de Norman.

Todas as temporadas foram muito bem faladas, recebendo várias indicações a prêmios, entre eles o Emmy 2013 de Melhor Atriz para Vera Farmiga, mas não venceu.

O seriado ainda assim apresenta algumas diferenças do filme: passa-se na atualidade, no longa Norman chega a afirmar que perdera seu pai aos cinco anos, na série é aos dezessete, entre outras diferenças. Entretanto, há uma grande preocupação com outros detalhes mais importantes para a construção psicológica do protagonista, como o figurino de Norman, o gosto dele pela taxidermia, e como surgiu essa mente assassina dele.


Além da série, outro filme que indico para complementar Psicose se trata de Hitchcock (2012), o qual conta a história de como foi feito o longa, protagonizando Alfred Hitchcock (Anthony Hopkins). Assim, nós nos aproximamos do fabuloso diretor e conhecemos um pouco sobre sua vida pessoal.

Psicose é então um longa fantástico, o qual merece ser visto independente da série Scream.

AVISO: Anteontem (22), na Comic Con de San Diego, foi confirmada a atriz e cantora Rihanna como Marion Crane na quinta temporada de Bates Motel. Marion Crane é a loira que morre na famosa cena do chuveiro de Psicose. Originalmente a personagem (e protagonista do longa) foi interpretada por Janet Leigh. Além disso, no ano passado o canal A&E anunciou mais duas temporadas de Bates Motel (a quarta que já lançou, e uma quinta em 2017), e segundo os produtores, será a última temporada da série. Confira abaixo a clássica cena do assassinato de Marion Crane.



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terça-feira, 19 de julho de 2016

Scream #01 | Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado

Scream é uma das séries mais assistidas do Netflix, além de ser produzida pela mesma empresa. Baseada na saga de Wes Craven, o seriado conta a história de Emma, cujos os amigos estão sendo brutalmente assassinados. Pânico tornou-se um clássico do terror dos anos 90 e foi muito bem recebido pela crítica, assim como sua continuação, Pânico 2. Já o terceiro e o quarto longa da saga não se saíram tão bem, mas ainda são bons. Diferente dos filmes, a série apresenta uma máscara mais assustadora para o serial killer, já que a clássica ganhou um tom cômico com o passar do tempo, principalmente graças a paródia Todo Mundo Em Pânico. Além disso, por ter mais tempo para narrar a trama há um foco maior no suspense, deixando tudo mais interessante. A segunda temporada está sendo lançada semanalmente no Netflix e está programada para terminar no fim de Agosto. A fim de homenagear alguns filmes de suspense e terror, cada episódio dessa nova temporada carrega o nome desses longas; eu não sei se é somente o nome ou se vão fazer alguma uma outra referência a eles, já que ainda não assisti à série, no entanto nos próximos textos do blog eu irei fazer uma crítica a cada um desses filmes. Neste episódio será sobre um outro clássico do suspense e terror dos anos 90, Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado (1997).

Na trama, quatro jovens amigos, enquanto estavam bebendo, divertindo-se e dirigindo, acabam matando uma pessoa. Com medo de serem presos, eles decidem "dar um fim" no corpo. O que eles não esperavam era que um ano depois alguém descobriu o que eles fizeram e está tentando matá-los.

A história é legal, porém quando começa a focar demais na investigação sobre a pessoa em que os jovens assassinaram do que no assassino atrás deles, tudo desanda. Da metade para o fim, as cenas ficam muito clichês. Coisas do tipo o serial killer correr muito menos do que a vítima e ainda assim alcançá-la ou então a vítima morrer quando ela estava a um passo de conseguir ajuda. Além disso, a trama traça personagens também clichês, como as mulheres sempre sendo o sexo frágil que necessita de ajuda, enquanto os homens são sempre os valentões. Sem dar spoilers, mas o final nem é tão surpreendente.

O diretor Jim Gillespie, conhecido por pouquíssimos filmes, não garantiu nenhuma originalidade. Muito pelo contrário, o longa é repleto dessas cenas clichês e não causa grandes sustos. A linguagem cinematográfica é extremamente simplória e não tem nada de especial na fotografia. Curiosamente, o roteirista é o mesmo da saga Pânico, e infelizmente não teve sucesso em fazer algo à altura.

O longa, em suma, ainda consegue garantir alguns bons sustos, mas não sai disso. Eu, portanto, não indico o filme, é apenas uma perda de tempo, ao menos se quiser ver por causa da série.

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