Scream é uma das séries mais assistidas do Netflix, além de ser produzida pela mesma empresa. Baseada na saga de Wes Craven, o seriado conta a história de Emma, cujos os amigos estão sendo brutalmente assassinados. Pânico tornou-se um clássico do terror dos anos 90 e foi muito bem recebido pela crítica, assim como sua continuação, Pânico 2. Já o terceiro e o quarto longa da saga não se saíram tão bem, mas ainda são bons. Diferente dos filmes, a série apresenta uma máscara mais assustadora para o serial killer, já que a clássica ganhou um tom cômico com o passar do tempo, principalmente graças a paródia Todo Mundo Em Pânico. Além disso, por ter mais tempo para narrar a trama há um foco maior no suspense, deixando tudo mais interessante. A segunda temporada está sendo lançada semanalmente no Netflix e está programada para terminar no fim de Agosto. A fim de homenagear alguns filmes de suspense e terror, cada episódio dessa nova temporada carrega o nome desses longas; eu não sei se é somente o nome ou se vão fazer alguma uma outra referência a eles, já que ainda não assisti à série, no entanto nos próximos textos do blog eu irei fazer uma crítica a cada um desses filmes. Neste episódio será sobre um outro clássico do suspense e terror dos anos 90, Eu Sei O Que Vocês Fizeram No Verão Passado (1997).
Na trama, quatro jovens amigos, enquanto estavam bebendo, divertindo-se e dirigindo, acabam matando uma pessoa. Com medo de serem presos, eles decidem "dar um fim" no corpo. O que eles não esperavam era que um ano depois alguém descobriu o que eles fizeram e está tentando matá-los.
A história é legal, porém quando começa a focar demais na investigação sobre a pessoa em que os jovens assassinaram do que no assassino atrás deles, tudo desanda. Da metade para o fim, as cenas ficam muito clichês. Coisas do tipo o serial killer correr muito menos do que a vítima e ainda assim alcançá-la ou então a vítima morrer quando ela estava a um passo de conseguir ajuda. Além disso, a trama traça personagens também clichês, como as mulheres sempre sendo o sexo frágil que necessita de ajuda, enquanto os homens são sempre os valentões. Sem dar spoilers, mas o final nem é tão surpreendente.
O diretor Jim Gillespie, conhecido por pouquíssimos filmes, não garantiu nenhuma originalidade. Muito pelo contrário, o longa é repleto dessas cenas clichês e não causa grandes sustos. A linguagem cinematográfica é extremamente simplória e não tem nada de especial na fotografia. Curiosamente, o roteirista é o mesmo da saga Pânico, e infelizmente não teve sucesso em fazer algo à altura.
O longa, em suma, ainda consegue garantir alguns bons sustos, mas não sai disso. Eu, portanto, não indico o filme, é apenas uma perda de tempo, ao menos se quiser ver por causa da série.
Se gostou do texto, não se esqueça de curtir a página do Luz, Câmera e Crítica no Facebook clicando aqui, e também compartilhe para mais pessoas conhecerem este blog super bacana.
Se gostou do texto, não se esqueça de curtir a página do Luz, Câmera e Crítica no Facebook clicando aqui, e também compartilhe para mais pessoas conhecerem este blog super bacana.
Nenhum comentário:
Postar um comentário